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sexta-feira, 6 de maio de 2011

A Magia dos Afrodisíacos

As ervas têm sido usadas para curar o corpo desde os tempos pré-históricos, e o estudo das ervas medicinais data de mais de cinco mil anos, na época dos antigos sumerianos.

Os remédios de ervas são uns sustentáculos na medicina tradicional chinesa, e o livro de ervas mais antigo de que se tem conhecimento é o chinês Pen-ts'ao, escrito pelo imperador Shen-nung (3.737 – 2.697 a.C.). Estão registrados nesse livro mais de 300 preparados com ervas medicinais.

Os antigos egípcios também usaram remédios de ervas, e, de acordo com um registro antigo chamado Papiro Ebers, houve perto de 2.000 doutores em ervas praticando sua arte no Egito por volta do ano 2.000 a.C.

Foram encontrados livros sobre ervas dos antigos gregos, que estudaram suas qualidades medicinais e registraram muitas observações. Segundo o filósofo grego, botânico e autor Teofrasto, mais de 300 ervas medicinais cresciam no jardim de Aristóteles.

No primeiro século da era cristã, o primeiro tratado europeu sobre as propriedades e uso medicinal das ervas foi compilado por Dioscórides, médico grego.

A cura pelas ervas foi rito importante em várias religiões pré-cristãs. Referências que se repetem aparecem até nos Antigo e Novo Testamentos da Bíblia, independente do fato de a igreja cristã primitiva ter preferido a cura pela fé à prática formal da medicina, a qual tentou proibir.

As tribos indígenas da América do Norte utilizavam ervas tanto para curar como para a prática da magia e descobriram utilidade para quase todas as plantas nativas. Seu conhecimento inestimável de inúmeros medicamentos botânicos foi passado para os colonizadores brancos europeus nos Estados Unidos e no Canadá.

No ano de 1526, o anônimo Grete Herball foi o primeiro livro sobre ervas publicado em língua inglesa. Em 1597, surgiu um dos mais famosos livros dessa era. Foi chamado de Gerard's Herball e era um trabalho de John Gerard, cirurgião e farmacêutico inglês do rei James I. Em 1640, surgiu o livro Theatrum Botanicum, de John Parkinson, seguido de outro, sobre as influências astrológicas nas ervas, de Nicholas Culpepper.

À medida que a química e outras ciências médicas rapidamente se desenvolveram, nos séculos 18 e 19, a medicina das ervas perdeu popularidade nos Estados Unidos e na Europa, cedendo lugar às drogas químicas ativas e à prática da quimioterapia.

Atualmente, nos Estados Unidos, testemunha-se o ressurgimento do interesse popular pelas ervas e pelos produtos derivados, e algumas pessoas (incluindo wiccanianos, os seguidores da Nova Era e os que se voltam para a natureza) estão começando a se afastar dos medicamentos artificialmente preparados da sociedade moderna para buscar os métodos mais naturais e antigos da cura.

As ervas são naturais. Muitas podem ajudar a prevenir e a curar doenças. E, para muitas doenças, a cura da Mãe Natureza pode ser muito melhor do que as pílulas sintéticas de sabor desagradável produzidas pelo homem e que proporcionam alívio temporário dos sintomas, mas não erradicam a causa da doença.

Nota: muitas doenças atuais precisam dos métodos atuais de tratamento. No caso de condições emocionais ou físicas crônicas ou sérias, recomenda-se algum tratamento médico profissional a ser imediatamente procurado.

Muitos Wiccanianos apreciam plantar seus próprios jardins de ervas; entretanto, a maioria das ervas medicinais (e mágicas) pode ser obtida também em lojas de produtos naturais, florais, supermercados e até nas florestas ao longo das estradas, se você conhecer o que está procurando.

Cuidado: muitas ervas são venenosas e podem causar doenças brandas ou graves e, em alguns casos, até a morte. Você nunca deverá tentar colher ervas selvagens para uso medicinal, a menos que seja especialista ou esteja acompanhado de um herbalista experimentado e treinado.

1. Oriente

O país com mais longa e ininterrupta tradição nas ervas é a China.Quando morreu em 2698 A.C., o lendário imperador Shen Nung já provara 100 ervas ; menciona em seu "Cânone das Ervas" 252 plantas, muitas ainda em uso. Cem anos mais tarde, o Imperador Amarelo, Huang Ti, formalizou a Teoria Médica no Nei Ching. No século VII, o governo da dinastia Tang imprimiu e distribuiu pela China uma Revisão do Cânone de Ervas. Em 1578, Li Shizhen completou seu "Compêndio de Matéria Médica", onde listou 1800 substâncias medicinais e 11.000 receitas de compostos.

2.Médio Oriente

Placas de barro de 3.000 AC registram importações de ervas para a Babilônia (trocas com a China de ginseng aconteceram por volta de 2.000 AC). Farmacopeia babilônia abrangia 1400 plantas. O historiador grego Heródoto mencionou que muitos babilônios eram médicos amadores, os doentes deitavam na rua e pediam conselhos a quem passava.

O primeiro médico egípcio conhecido foi Imhotep (2980 a 2900 A.C.), foi o sacerdote que desenhou uma das primeiras pirâmides. Grande curandeiro, foi deificado, e utilizava ervas medicinais em seus preparados mágicos. Os Papiros de Ebers do Egito foram um dos herbários mais antigos que se têm conhecimento, datando de 1550 A.C., e ainda está em exibição no Museu de Leipzig (são 125 plantas e 811 receitas). Nota-se a astrologia integrada na medicina egípcia.

Na mesma época, médicos indianos desenvolviam avançadas técnicas cirúrgicas e de diagnóstico, e usavam centenas de ervas nos seus tratamentos. Segundo os hindus "as ervas eram as filhas prediletas dos deuses".

3. Grécia

No século XIII AC um curandeiro chamado Asclépio, grande conhecedor de ervas, concebeu um sistema de cura (também chamado Esculápio de Cos era filho do deus Apolo e da ninfa Corônis), fundando o primeiro spa de que se tem conhecimento, em Epidauro, com tratamentos baseados em banhos, jejum, chás, uso terapêutico de música, teatro e jogos. Os templos de cura pipocaram em toda Grécia, Asclépio foi deificado.^Seiscentos anos depois, Tales de Mileto e Pitágoras compilaram essas receitas. Os gregos adquiriram seus conhecimentos de ervas na Índia, Babilônia, Egito e até na China.

4. Idade das trevas

Nesta fase a Pérsia tornou-se o centro de perfeição da época, com os médicos gregos sendo traduzidos para o árabe. Na Europa os progressos foram dificultados pela Igreja, que não via com bons olhos a aprendizagem científica, e encaravam a doença como um castigo; a medicina das plantas restringiu-se aos monges nos mosteiros e a algumas mulheres de aldeias remotas.

5. Renascimento.

O século XV traz a era dourada para as ervas: à partir da observação dos resultados dos remédios à base de ervas; Nesse ambiente racional as mulheres foram proibidas de estudar e os curandeiros não profissionais eram hereges.

6. Idade Industrial e Moderna

A ciência levou ao desenvolvimento do assunto ervas, sintetizando partes das plantas e concentrando dosagens.

O uso mais baixo das ervas foi no início do séc. XX, mas com os efeitos secundários das drogas artificiais, a ecologia incentivando uma volta ao natural, está acontecendo um renascimento fantástico da utilização das ervas.

7. América

O primeiro herbário das Américas é o Manuscrito Badanius, o herbário asteca, do séc. XVI, em nahuatl.

No Brasil, em 1995, o consumo de medicamentos caiu a níveis alarmantes. Pesquisa SOS FARMA, para levantar as causas descobriu que das 400 famílias pesquisadas, 91,9% se automedicavam com ervas e 46,6% cultivavam nos quintais. Dados da Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica apontam que as vendas de medicamentos sintéticos cresceram 16% naquele ano, enquanto o consumo de fitoterápicos subiu 20%. Tanto assim que a CEME, central de medicamentos, está financiando pesquisas em universidades. Médico Celerino Carriconde, coord. do Centro Nordestino de Medicina Popular, acredita que o uso de fitoterápicos pode reduzir à metade os gastos da população com medicamentos e com os mesmos resultados dos alopáticos.

Projeto Farmácias Vivas - Criador prof. Francisco Abreu de Matos, da Univ. Fed. do Ceará, bisneto do cirurgião Francisco José de Matos, criador da "pílula de mato", que desde 1888 era usada no sertão cearense para combater prisão de ventre.

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