Nome científico | Tabebuia avellaneade Lors et Gris |
Família | Bignoneaceas |
Sinonímia popular | Pau d´arco, ipê, ipê-uva, piuva |
Parte usada | Entrecasca (líber) ou o lenho (cerne) |
Propriedades terapêuticas | Anti-inflamatória, cicatrizante, analgésica, sedativa, tônica, anti-microbiana |
Princípios ativos | Lapachol, blapachona |
Indicações terapêuticas | Úlceras varicosas, hemorroidas, reumatismo, artrite, doenças da pele, eczema, gastrites, inflamação intestinal, inflamação do apa-relho genital feminino, cistite, bronquite, anemia, diabetes |
Planeta | Vênus ou Júpiter. |
Elemento | Fogo |
Uso mágico | Purificação. |
1. Informações Complementares
O ipê-roxo, pau d´arco, ipê, ipê-uva ou piúva é uma árvore de porte avantajado, muito difundida na América, e pertence à família das Bignoniáceas.
São muitas as espécies de Ipê, num total aproximado de 250, mas as mais usadas são as do gênero Tabebuia Avellanedae e Tecoma Impetiginosa. Destas últimas selecionam-se no máximo 20 espécies que podem oferecer um teor aproximado e constante de substâncias com alto valor terapêutico, principalmente dos grupos saponínicos, flavonoides, cumarínicos ou quinônicos.
A parte usada da planta é a entrecasca (líber) ou o lenho (cerne).
O cerne contém, entre outros princípios ativos, o LAPACHOL e a BLAPACHONA, substâncias já conhecidas como auxiliares na cura de doenças neoplásicas e inibidoras de várias tumurações.
Para de obter bons resultados com o uso do pau d´arco ou ipê-roxo, torna-se necessário portanto escolher o gênero e espécie da planta, idade provável da árvore e sua procedência.
a) Uso medicinal
O pau d´arco, pelas suas propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes, analgésicas, sedativas e tônica, e dada a sua potente ação anti-microbiana, é indicado nos casos de úlceras varicosas, feridas de qualquer origem, varizes e hemorroidas, reumatismo, artrite, doenças da pele, eczema, gastrites, inflamação intestinal, inflamação do aparelho genital feminino, cistite, bronquite e anemia.
Favorece ainda a circulação e age também em várias formas de diabetes, especialmente a diabetes dos jovens.
O pau d'arco ou ipê-roxo é a planta providencial, confirmando o que disse Von Martus em 1818: "As plantas brasileiras não curam, fazem milagres".
b) Apresentação
Cápsulas, extratos, fluído, tintura, pomada
2. Dosagem indicada
a) Chá
Uma colher da casca rasurada, em 1 litro de água. Ferver. Tomar como água, ao dia. É atóxico, podendo ser usado, tomar 3 cápsulas ao dia em altas doses. Se ocasionar ligeira urticária, deve ser diminuída a dose e administrado um anti-alérgico, para voltar depois à dose anterior.
O nosso extrato (manipulado com o cerne do pau d’arco) deve ser usado na dose mínima
de 1 colher das de chá, em um copo d´água, 4 vezes ao dia, podendo ainda ser ser tomado de 3 em 3 horas ou de 2 em 2 horas ou de 1 em 1 hora.
Nos casos de feridas ou úlceras varicosas, a pomada deve ser usada 2 vezes ao dia, administrando-se também o extrato ou tintura.
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