Cocos nucifera
Família: Paimae
Nomes populares: coqueiro-da-bahia, coco, coco-da-bahia, coqueiro.
Características: Altura de 10-20 m, excepcionalmente 30 m, com estipe (tronco) de 20-30 cm de diâmetro. Folhas em número de 20-25 contemporâneas, de 2-3 m de comprimento. Espádice (cacho) de 80-100 cm de comprimento.
Ocorrência: É muito discutível a verdadeira origem dessa espécie, uma vez que não ocorre somente no Brasil. Temos razões para acreditar que é também nativa da costa atlântica do Brasil, desde o Pará até São Paulo, principalmente do Rio Grande do Norte até a Bahia.
Utilidade: A madeira é empregada como pilastras de cais de barcos pesqueiros, em construções rurais, nas confecções de objetos artesanais, como bengalas, pequenos móveis, etc. Seu principal valor reside nos frutos, amplamente consumidos de várias formas em todo o país e no resto do mundo. Na forma in natura é consumida sua água quando o fruto ainda está verde.
Quando maduro é aproveitada sua amêndoa, que é industrializada para o fabrico de gordura comestível ou não, manteiga e coco ralado. A fibra do fruto é utilizado na confecção de cordas, tapetes, redes, vassouras e escovas, etc. E largamente cultivado em todo o país (exceto no sul), tanto em pomares domésticos como em grandes plantações comerciais. E ótima para o paisagismo, sendo cultivada para esse fim em todas as cidades da costa atlântica.
Fenologia: Floresce durante quase o ano inteiro, porém com maior intensidade nos meses de janeiro-abril. Os frutos amadurecem principalmente entre julho-fevereiro.
Obtenção de sementes: Recolher os frutos no chão após a queda espontânea. Os frutos assim obtidos devem ser utilizados diretamente para o plantio como se fossem sementes. Cada fruto chega a pesar aproximadamente 1,2 kg. Sua viabilidade em armazenamento é superior a 3 meses.
Produção de mudas: Colocar os frutos para germinação, logo que colhidos, em canteiros ou em recipientes individuais contendo substrato arenoso enriquecido com bastante material orgânico. Os frutos devem ser dispostos com a carúncula voltada para baixo, cobrindo-os apenas até a metade de sua altura; cobrir a parte superior do canteiro ou das embalagens com serrapilheira ou palha e, irrigar diariamente.
A emergência ocorre em 3-6 meses. O desenvolvimento das mudas, bem como das plantas no campo é lento.
fonte do texto: http://www.unisanta.br/proeducar/site_turma5-6/coqueiro-da-bahia.htm
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