| Nome científico | Rhamnus purshiana D.C. |
| Família | Ramnácea |
| Parte usada | Cascas secas do tronco e dos ramos. |
| Propriedades terapêuticas | Purgativo. |
| Princípios ativos | Derivados antraquinónicos: predominam os cascarósidos A e B, em menor quantidade os C, D, E e F, aloína e antraquinonas livres. Taninos. Sais minerais. Constituintes amargos. |
| Indicações terapêuticas | * Principal indicação: obstipação ocasional (uso aprovado pela Comissão E, German Commission E Monographs, do Ministério da Saúde da República Federal Alemã). |
| Planeta | Saturno |
| Elemento | Terra |
| Uso mágico | Justiça, prosperidade e atração de proteção. |
1. Informações Complementares
a) Habitat e Distribuição
Árvore espontânea da região americana do Oceano Pacífico, desde o norte dos EUA até a Colômbia.
b) Canstituinte (cont.)
Derivados antraquinónicos (8-10%): predominam os cascarósidos A e B, em menor quantidade os C, D, E e F, aloína e antraquinonas livres (crisofanol e emodol). Taninos. Sais minerais. Constituintes amargos. Segundo a F.P. VI, o fármaco seco deve conter 8,0% de heterósidos antraquinónicos, dos quais 60%, no mínimo, são constituídos por cascarósidos expressos em carcarósido A.
c) Farmacologia e Atividade Biológica
Os constituintes antraquinónicos originam ação colagoga e laxante em doses baixas ou ação purgativa em doses maiores. Para as mesmas quantidades de fármaco é mais activo que o amieiro negro.
d) Usos Etnomédicos
Na obstipação ocasional, disquinésia hepatobiliar. Como purgativo para limpeza intestinal antecedendo exames radiológicos ou intervenções cirúrgicas.
2. Precauções
Usar só a casca envelhecida (pelo menos um ano) ou após aquecimento a 100ºC. Quando
é recente pode provocar vômitos e espasmos gastrointestinais devido à existência de compostos sob a forma reduzida.
O uso prolongado de derivados antraquinonicaso, além de poderem conduzir a depleção de minerais, nomeadamente a hipocaliemia, pode originar um cólon atônico, sem as haustrações normais, dilatado, por destruição dos seus plexos intramurais.
Para o tratamento da obstipação crônica ou habitual, recomenda-se recorrer aos laxantes que aumentam o volume do bolo fecal e a uma dieta rica em fibras.
3. Formas de Administração e Posologia
Dose por dia, não mais de 1,5 g.
a) Cozimento
1 colher de café ou de sobremesa por chávena.
b) Tintura (1:5)
40-60 gotas.
c) Pó
Cápsulas de 250 mg. Em caso de necessidade pode repetir-se até 3 vezes por dia.
d) Extrato seco (5:1)
50-100 mg por cápsula.
Começar a administração com doses baixas e aumentá-las no caso de não produzir fezes brandas. Não prolongar o tratamento mais de uma semana, sem controlo médico.
* Dose diária indicada pela E.S.C.O.P: o equivalente a 20-30mg de derivados hidroxian-traquinônicos calculados em cascarósido A.
Cuidado
Contraindicações: Obstipação crônica; os laxantes catárticos, quando se usam sistematicamente, dão habituação.
Obstrução intestinal, gravidez, amamentação (os lactantes podem ter diarreias), crianças menores de doze anos. Estados inflamatórios intestinais agudos (doença de Crohn, colite ulcerosa), dor abdominal de origem desconhecida. Menstruação.
Efeitos secundários e toxidade: Doses excessivas ou o seu uso em pessoas com uma maior sensibilidade ao fármaco, podem produzir espasmos intestinais, náuseas e vômitos.







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