Nome científico | Aesculus hippocastanum L. |
Família | Hipocastanáceas |
Parte usada | Cascas, folhas e sementes (castanha da Índia). |
Princípios ativos | Heterósidos hidroxicumarínicos; flavonoides; saponósidos triterpénicos; leucoantocianósidos; oligossacáridos; fitoesteroides; heterósidos hidroxicumarínicos; derivados do quercetol, ramnetol e campferol; saponósidos triterpénicos; taninos. |
Indicações terapêuticas | Principais indicações terapêuticas: hemorroidas, varizes. |
Planeta | Júpiter |
1. Habitat e Distribuição Árvore originária do sudoeste da Europa (Caúcaso), norte da Grécia, prefere solos secos e está muito difundida nas regiões temperadas. Muito cultivada na Europa como árvore ornamental. |
2. Formas de administração e posologia
a) Uso interno
- Cozimento: 30 a 50 g de casca/litro, 250-500 ml por dia.
- Infusão (folhas): 30 g/l, 2 a 3 chávenas por dia.
- Tintura (1:10): 50-100 gotas, 1 a 2 vezes por dia.
- Extrato seco (5:1): 200 a 600 mg por dia (deve estar ajustado entre 16 a 20% de escina anidra).
- Supositórios, com 20-30 mg de extrato seco.
b) Uso externo
- Cozimento de casca, a 5%.
- Pomadas, creme ou gele a 20% de extrato fluido.
3. Farmacologia e atividade biológica
A escina e o esculósido são responsáveis pelas propriedades anti-exudativas, venotónicas e aumento da resistência capilar.
A escina é anti-inflamatória e diminui a permeabilidade e a fragilidade capilar. As suas propriedades anti-exudativas contribuem para a reabsorção dos edemas.
O esculósido é ainda protetor solar. Os taninos contidos na casca e folhas, têm um efeito adstringente. Os extratos mostram elevada atividade antiradicalar.
4. Princípios ativos (cont.)
a) Casca
Heterósidos hidroxicumarínicos 2 a 3% (esculósido, fraxósido); flavonoides (campferol, quercitina livre e na forma de heterósido); saponósidos triterpénicos 3 a 5% (escina): taninos catéquicos; leucoantocianósidos; oligossacáridos; fitoesteroides.
b) Folha
Heterósidos hidroxicumarínicos (esculósido, escopoletósido, fraxósido; flavonóis); derivados do quercetol, ramnetol e campferol; taninos; leucoantocianósidos; vestígios de escina; fitosterois: (sitosterol, estigmasterol, campestrol).
c) Semente
Flavonóides 8 a 28% (esculina); saponósidos triterpénicos 10% (escina); taninos catéquicos; hidoxicumarinas, pectina; mucilagem; óleo gordo; glúcidos 40 a 50% (amido).
5. Principais aplicações cosméticas e dermatológicas
a) Cremes contendo extratos glicólicos de folhas ou de sementes
Úteis para tonificar e melhorar a elasticidade do tecido cutâneo e, ainda, para inibir a progressão de rugas, estrias e olheiras ao estimularem a circulação local. São empregues em peles sensíveis e exercem um efeito estimulante sobre as peles envelhecidas, especialmente, pela atividade venotónica.
Usados, também, na acne-rosácea, e no tratamento das varizes das pernas.
b) Banhos cosméticos
Juntar um litro de cozimento de folhas a 20% em 10 litros de água tépida: para tonificar a
pele e aumentar a sua elasticidade.
Cuidado
Efeitos secundários e toxicidade: Preparações cosméticas com teores elevados em esculósido podem produzir dermatites em peles sensíveis.
Contra-indicações: Gravidez, aleitação, crianças com idade inferior a dez anos. Tratamentos com anticoagulantes.
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