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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Vinho Beneficia a Saúde

Parte do "Artigo publicado na Revista Wine Style, número 1, em 2005, escrito pelo Dr. Gustavo Andrade de Paula (médico e diretor de Degustação da ABS-SP/Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo)."

Um pouco de História do Vinho na Cura
Desde a antiguidade, o vinho apresenta-se intimamente ligado à evolução da medicina, desempenhando sempre um papel principal. Os primeiros praticantes da arte da cura, na maioria das vezes curandeiros ou religiosos, já empregavam o vinho como remédio.

Papiros do antigo Egito

Papiros do Egito antigo e tábuas dos antigos Sumérios (cerca de 2200 a.C.) já traziam receitas baseadas em vinho, o que o torna a mais antiga prescrição médica documentada.

Hipócrates-grego que cuidava da saúde-
Cós, 460Tessália, 377 a.C.

O grego Hipócrates (cerca de 450 a.C.), tido como o pai da medicina sistematizada, recomendava o vinho como desinfetante, medicamento, um veículo para outras drogas e parte de uma dieta saudável. Para ele, cada tipo de vinho teria uma diferente função medicinal.

Galeno - médico e filósofo romano de origem grega
-Pérgamo, c. 129 d.|C.- provavelmente Sicília, c. 217

Galeno (século II d.C.), o mais famoso médico da Roma antiga,empregava o vinho na cura das feridas dos gladiadores,agindo este como um desinfetante.
Também os Judeus antigos tinham o vinho como medicamento. Segundo o Talmud, "sempre que o vinho faltar, a medicina tornar-se-á necessária".

Talmud-registro das discussões rabínicas contendo lei, ética, costumes e história do judaísmo.

Foi na Universidade de Salermo (Itália), fundada no século XI, que a importância do vinho sobre a dieta e a saúde foi codificada. Lá, correntes clássicas e árabes se fundiram, fornecendo as bases da medicina europeia. O "Regime de Salermo" especificava "diferentes tipos de vinho para diversas constituições e humores".
Avicena (século XI DC), talvez o mais famoso médico do mundo árabe antigo, reconhecia a importância do vinho como forma de cura, embora seu emprego fosse limitado por questões religiosas.

Avicena médico e filosofo persa
-Bucara, 980 - Hamadã, 1037

O uso medicinal do vinho continuou por toda a Idade Média, sendo divulgado principalmente por monastérios, hospitais e universidades.

Até o século XVIII, muitos consideravam mais seguro beber vinho do que água pois esta era, frequentemente, contaminada.

Louis Pasteur -cientista francês-Dole, 27/12/ 1822
-Marnes-la-Coquette, 28/9/1895

Em 1865-66, Louis Pasteur, o grande cientista francês nascido na região do Jura (terra dos famosos vin jaune e vin de paille), empregou o vinho em diversas de suas experiências, declarando que o vinho é "a mais higiênica e saudável das bebidas".
Em 1892, durante a grande epidemia de cólera em Hamburgo, o vinho era adicionado à água com intuito de esterilizá-la.

1892-Hamburgo-Alemanha- os cuidados pelo perigo da Cólera

A partir do final do século XIX, a visão do vinho como medicamento começou a mudar. O alcoolismo foi definido como doença e os malefícios de seu consumo indiscriminado começaram a ser estudados. Nas décadas de 70 e 80, o consumo de álcool foi fortemente atacado por campanhas de saúde pública exaltando as complicações de seu uso em excesso. Entretanto, várias pesquisas científicas bem conduzidas têm demonstrado que,consumido com moderação, o vinho traz vários benefícios à saúde.

Consumo do vinho precisa ser Moderado

O consumo moderado
"Nem muito e nem muito pouco" parece ser o princípio para se realçar os efeitos benéficos do vinho sobre a saúde. Entretanto, as autoridades de saúde de vários países têm encontrado dificuldade em estipular o que pode ser considerado "consumo sensato". Na França, a ingestão de até 60 g de álcool por dia é segura para homens. Por outro lado, no Reino Unido, recomenda-se menos de 30 g por dia.

"Nem muito e nem muito pouco"

Vários são os fatores que influenciam estes limites: sexo, idade, constituição física, patrimônio genético, condições de saúde e uso de outras substâncias (drogas, medicamentos etc.). Em linhas gerais, um homem pode consumir até 30 g de álcool por dia. Para as mulheres, por diversas razões (menor tolerância, menor proporção de água no organismo etc.) recomenda-se até 15 g por dia.
A diferença entre consumo moderado e exagerado pode significar a diferença entre prevenir e aumentar a mortalidade.

Além da quantidade, a regularidade também é importante para se obter os efeitos benéficos do vinho. Os que exageram nos finais de semana e se poupam nos outros dias podem sofrer todos os malefícios da ingestão exagerada e aguda do vinho sem nenhum ganho para a saúde.
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NEWS.MED.BR, 2011. Vinho e Saúde: confira artigo sobre os benefícios do vinho para a saúde.
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Compilado por geni mafra souza.
Fonte:
http://www.news.med.br/ › Medical Journal
Outros sites interessantes sobre o assunto:
www.tuasaude.com/beneficios-do-vinho-para-a-saude
www.bolsademulher.com/sobre/vinhoterapia
www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~14561~n~vinhoterapia.htm
Imagens da net

(fonte: http://magiadailha.blogspot.com/)

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