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sexta-feira, 16 de março de 2012

Equinócio de Outono

Autoria: Francy´s Oliva

Mabon é o segundo festival da colheita, quando se celebra o término da colheita dos grãos que começou em Lammas. O equinócio de outono é um tempo de reflexão e introspecção.

Essa é  a celebração favorita de muitos praticantes da Arte porque o ritual é mais lento e geralmente aproxima as pessoas de si mesma, permitindo que façam uma avaliação sobre seus passos até aqui.

O Deus aqui é o Ancião, seus passos são mais lentos e ele se apoia em seu cajado para caminhar rumo a Terra do Verão (vale da morte) onde a Deusa irá em seu encontro em Samhain.

Muitos praticantes encenam em Mabon o mito grego de Perséfone que ajuda as pessoas a compreender a morte, a olhar para ela sem receio, a entender que a vida é um círculo onde tudo tem começo, meio e fim e nem mesmo o Deus e a Deusa estão livres dessa verdade que não deve ser temida e sim compreendida por todos nós.

Os Celtas celebravam Mabon e Modron que é um antigo Deus Celta que simboliza os princípios masculinos na fertilidade.  É o nome galês do Deus da mocidade, a Divina Criança que os Druídas acreditavam estar dentro de todos nós. Ele é uma criança do outro mundo que nasce do amor entre a Deusa e o Deus e desaparece em seu terceiro dia de vida.

Mabon ap Modron significa “Filho da Grande Mãe” – por isso celebra-se a mudança, a transformação. As folhas envelhecem, tanto quanto os Deuses, a colheita termina e é hora de guardar o que foi colhido para suportar o inverno, momento em que a terra descansa e o sol diminui sua intensidade gradativamente.

O Filho da Grande Mãe é a semente que garante a continuidade, é aquela criança interior que mantem a vida acesa dentro de todos nós. Nos fazendo jovens eternamente. É a grande chama, a nossa alma em cores vivas e intensas que se renova constantemente. É exatamente isso que devemos celebrar, porque precisamos manter viva essa criança que nos foi entregue pelos Deuses, que nos enviou o filho de seu amor para que compreendêssemos que nascer, crescer, reproduzir e morrer é uma filosofia a ser entendida calmamente com o passar das muitas luas.

A essência desse ritual é o rejuvenescimento para que as colheitas sejam prósperas no ano seguinte. É hora de cuidar das sementes, da terra e de si mesmo…

Em Mabon fotografias de nossos ancestrais são espalhadas pela casa, está próximo o reencontro com cada um deles e é nossa memória que tornará isso possível.
A terra é celebrada e batatas são assadas, numa fogueira ou no forno mesmo com a presença de amigos e familiares que contam suas aventuras durante o ano. É um ritual aconchegante que pede que estejamos perto daqueles que amamos.
No dia do Equinócio, as pessoas levantam cedo para se despedir do sol e de todas as criaturas que já começam a procurar por abrigo para suportar o inverno que se aproxima.

Um detalhe bastante interessante acerca desse equinócio é que foi a partir dele que surgiu o famoso dia de ação de graças.

fonte do texto e foto: http://acasadomago.wordpress.com/page/2/?s=mabon

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